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"Prémio Mulheres da Europa" distingue classe de enfermagem

"Prémio Mulheres da Europa" distingue classe de enfermagem
Direitos de autor Antonio Calanni/AP
Direitos de autor Antonio Calanni/AP
De  Isabel Marques da SilvaMéabh McMahon
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Antes da Covid-19, os estudos já demonstravam que as mulheres são as principais cuidadoras de doentes, idosos e outras pessoas em condição frágil e depende, em profissões muitas vezes com baixa ou nenhuma remuneração.

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Primeiro foram as palmas dos cidadãos confinandos em casa. Em alguns países surgiram, também, subsídios extra dados pelos governos. Mas a classe dos enfermeiros recebeu agora outro sinal de apreço pelo trabalho incansável contra a pandemia de Covid-19.

A Federação Europeia de Associações de Enfermeiros foi distinguida com um dos "Prémios Mulheres da Europa", organizados pelo Movimento Internacional Europeu e o Lóbi Europeu das Mulheres.

"Os profissionais de enfermagem têm sido mais do que heróicos, altruístas e empenhados para fornecerem os cuidados de saúde a todos os cidadãos de toda a Europa que precisam da sua ajuda", reagiu a diretora da federação, Elizabeth Adams.

Antes da Covid-19, os estudos já demonstravam que as mulheres são as principais cuidadoras de doentes, idosos e outras pessoas em condição frágil e depende, em profissões muitas vezes com baixa ou nenhuma remuneração. Mas a pandemia tornou essa realidade mais visível.

"Trata-se de reconhecer as circunstâncias extremamente difíceis que as mulheres tiveram que enfrentar e também os imensos sacrifícios que as mulheres fizeram para dar apoio e estar ao lado de quem precisa durante este período muito difícil", afirmou Orla O'Connor, diretora do Conselho Nacional de Mulheres da Irlanda.

Uma profissional especializado e uma voz amiga

Uma dessas profissionais é a enfermeira belga Verlee Eygenraam, cujas atividades passaram a incluir arranjar comida e bicicletas para as famílias mais necessitadas. A enfermeira destaca, também, o importante papel a nível emocional.

"As nossas enfermeiras e assistentes sociais procuraram dar resposta a essas necessidades, estando sempre presentes para ouvir as famílias. Continuaram a fazer visitas domiciliárias, em particular nas áreas mais desfavorecidas de Bruxelas, por exemplo ao nível dos serviços de higiene, que eram muito importantes durante a pandemia, mas também fizeram muitos telefonemas", disse.

"Muitas vezes, as enfermeiras eram as únicas pessoas que visitavam mulheres que tinham acabado de dar à luz. Foi muito triste, mas as nossas enfermeiras fizeram realmente a diferença", acrescentou Verlee Eygenraam.

Um trabalho intenso que teve uma ligeira acalmia no verão e que está de novo a testar os limites destes profissionais.

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