As manifestações repetem-se em vários países, dos Países Baixos ao Reino Unido, passando pela Áustria.
A polícia deteve mais de 30 pessoas em Amesterdão, nos Países Baixos, depois de ter interrompido uma manifestação pró-Palestina.
Os manifestantes ergueram barricadas e bloquearam vários locais na universidade da maior cidade neerlandesa. As imagens mostram alguns deles a confrontar a polícia e a serem espancados com bastões, antes de serem retirados.
A Universidade de Viena, na Áustria, também foi palco de confrontos e detenções.
Os estudantes montaram um acampamento no interior do edifício. A polícia ordenou-lhes que abandonassem o local, mas alguns recusaram-se a fazê-lo, o que resultou em três detenções.
Outro acampamento surgiu na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, com cerca de 50 tendas.
Os manifestantes, tanto estudantes como funcionários, exigem que a universidade deixe de investir em empresas que fornecem armas a Israel. Também insistem que Cambridge não aceite financiamento para investigação vindo dessas empresas.
Os protestos estudantis pela Palestina espalham-se por toda a Europa. Houve também manifestações em países como Itália, Finlândia, Dinamarca, Espanha e França.