Rússia lançou primeira fase da campanha de imunização este fim-de-semana. A euronews visitou um dos 70 centros de vacinação que abriram na capital
Moscovo abriu, este fim-de-semana, 70 centros de vacinação contra a Covid-19, marcando o início da campanha de imunização em larga escala anunciada pelo presidente Vladimir Putin.
A euronews visitou um destes centros, para falar com profissionais de saúde e alguns dos primeiros vacinados, que incluem médicos, professores e outros elementos de grupos considerados de alto risco.
A médica chefe da policlínica estatal N2 tenta tranquilizar a respeito dos possíveis efeitos secundários.
Natalia Shindryaeva, médica chefe da policlínica estatal N2:"Pode haver uma indisposição ou fraqueza, bem como uma pequena subida da temperatura nas primeiras 24 horas. Mas é algo pouco frequente."
Putin anunciou que haverá dois milhões de doses da Sputnik V para a primeira fase da campanha, lançada apesar de não estarem concluídos os estudos finais da eficácia e segurança da vacina de fabrico russo, atraindo as críticas de peritos internacionais.
Nos testes iniciais, uma em cada seis pessoas teve efeitos secundários.
Kozlov Dmitry, professor e funcionários dos serviços sociais:"Se o governo russo recomendou a vacina para aplicação maciça, então tem o meu completo apoio. Para mim é muito importante estar seguro. O meu trabalho é tomar conta de reformados e dar aulas e é importante que não cause problemas para ninguém."
Moscovo concentra um quarto do total de infeções na Rússia, que rondam os dois milhões e meio de casos confirmados até ao momento, fazendo do país o quarto mais afetado do mundo, depois dos Estados Unidos, da Índia e do Brasil.
A vacina Sputnik V é gratuita para todos os russos com idades compreendidas entre os 18 e os 60 anos, mas é desaconselhada para pessoas com doenças crónicas e mulheres grávidas ou que amamentam.