Organismo que deve aprovar vacina contra a Covid-19 na UE não revelou detalhes, mas Pfizer afirma que dados sobre a sua vacina foram pirateados
A Agência Europeia do Medicamento denunciou esta quarta-feira ter sido alvo de um ciberataque.
O organismo responsável pela aprovação de uma vacina contra o coronavírus na União Europeia anunciou a abertura "imediata de uma investigação", em colaboração com a polícia holandesa, já que a sua sede se encontra em Amesterdão desde o ano passado, em consequência do Brexit.
Num curto comunicado, a agência recusou dar "mais detalhes enquanto decorre o inquérito" e não adiantou se o incidente afetou a análise em curso há uma semana das autorizações de comercialização condicional das vacinas da Covid-19 desenvolvidas pela Pfizer/BionTech e pela Moderna.
Mas a Pfizer anunciou, em comunicado, que documentos ligados à sua vacina foram pirateados, embora tenha precisado que nem o seu sistema, nem o da BionTech foram "violados em relação com o incidente".
A Agência Europeia do Medicamento também está a analisar as vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, bem como a da Johnson & Johnson.