Cientistas acreditam na eficácia da vacina contra a Covid-19

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Direitos de autor Jose M. Osorio/AP
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De  Euronews com Lusa
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Organização Mundial da Saúde diz que não há provas científicas de que a nova estirpe detetada no Reino Unido afete a eficácia dos testes e das vacinas

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O aparecimento da nova variante do coronavírus no Reino Unido fez soar os alarmes em toda a Europa. Até agora, a Organização Mundial da Saúde insiste que não existem provas de que a nova estirpe cause uma infeção mais grave ou afete a eficácia dos testes e das vacinas. 

Soumya Swaminathan, cientista chefe da Organização Mundial da Saúde, sublinha que "embora tenhamos visto uma série de mudanças e de mutações, nenhuma teve um impacto significativo na suscetibilidade do vírus a qualquer uma das terapêuticas, drogas ou em relação às vacinas em desenvolvimento".

A empresa BioNTech, responsável com a Pfizer pela primeira vacina autorizada contra a covid-19 do mundo, diz que é capaz de fornecer uma outra "em seis semanas" em caso de mutação do vírus, como aconteceu no Reino Unido.

"Somos tecnicamente capazes de entregar uma nova vacina em seis semanas", disse o cientista e empresário Ugur Sahin, do laboratório alemão BioNTech.

"Em princípio, a beleza da tecnologia de RNA mensageiro é que podemos começar diretamente a projetar uma vacina que imite completamente a nova mutação", acrescentou o responsável, durante uma conferência de imprensa em Mainz (oeste de Alemanha), um dia depois do sinal verde das autoridades europeias para distribuir na União Europeia a vacina que o laboratório alemão desenvolveu com a Pfizer.

A BioNTech diz-se confiante de que a vacina contra o coronavírus funcione no caso da nova variante detetada Reino Unido, mas sublinha que são necessários mais estudos.

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