Vacinas da Pfizer/BioNTech, Moderna, Oxford/Astra-Zeneca, Sputnik V, ou Sinovac Biotech estão a permitir que muitos países tenham iniciado a vacinação
A Grã-Bretanha foi o primeiro país a aprovar a vacina contra o Sars-CoV2 da Oxford-AstraZeneca.
A vantagem desta vacina em relação à da Pfizer BioNTech é que pode ser armazenada num frigorífico normal, numa temperatura entre 2 a 8 graus centígrados.
Pouco a pouco, as vacinas começam a espalhar-se pelo mundo. Os Estados Unidos estão a utilizar já a da Pfizer-BioNTech e a da Moderna.
Os países europeus começaram com a vacinação com a vacina da Pfizer, mas aguardam as de outros laboratórios.
Singapura também iniciou o programa nacional de vacinação na quarta-feira com a vacina da Pfizer-BioNTech, chegada de Bruxelas pouco antes do Natal.
A Rússia, a Argentina e a Bielorrússia optaram pela vacina russa, Sputnik V para inocular as populações. Na Bielorrússia a campanha de vacinação começou na terça-feira, apesar de ainda não estar concluída a última fase do estudo.
Outros países estão a utilizar vacinas diferentes. O primeiro lote de vacinas CoronaVac COVID-19, da empresa chinesa Sinovac Biotech, chegou à Turquia. Ancara deverá receber 50 milhões de doses e pretende encomendar mais 30 milhões à alemã BioNTech.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, diz que o programa para ajudar todos os países a receberem as doses necessárias precisa de mais de 3 mil milhões de euros urgentemente, afirmando: "Há luz ao fundo do túnel e vamos lá chegar se fizermos o caminho juntos".
Por todo o mundo, a esperança é de que se tenham aprendido as lições deste 2020 tão singular e que 2021 traga mais saúde.