Riade acaba com embargo de um ano a Doha.
Os líderes do Catar e da Arábia Saudita assinaram uma declaração para marcar o início de uma nova página nas relações diplomáticas, após a decisão de Riade de acabar o embargo de um ano a Doha.
O príncipe saudita, Mohammed bin Salman, agradeceu ao Kuwait e aos Estados Unidos pelos esforços na mediação de um acordo para acabar com o bloqueio Saudita ao Catar.
Egito, Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes Unidos mantinham um bloqueio ao Catar porque, entre outros motivos, alegavam que o país apoiava a rede terrorista Al Qaeda. Em causa estavam questões de segurança nacional e regional.
No início do boicote, Arábia Saudita e os países do golfo apresentaram ao Catar uma lista de 13 exigências que incluíam o encerramento do canal de TV, Al Jazeera, o afastamento do Irão, o corte de relações com grupos islâmicos como a Irmandade Muçulmana e o fim do apoio ao terrorismo.
Inicialmente, Donald Trump apoiou o boicote enquanto medida contra o terrorismo, mas depois opôs-se, porque não teve a esperada frente regional unida contra o Irão. O Catar também é estrategicamente importante para os Estados Unidos já que uma importante base militar norte-americana está localizada no país.