Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Basquetebolistas negros associam racismo no ataque ao capitólio

Basquetebolistas dos Boston Celtics
Basquetebolistas dos Boston Celtics Direitos de autor  SNTV - AP
Direitos de autor SNTV - AP
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Jogadores e técnicos de basquetebol dizem ter havido uma maior complacência das autoridades, contra os manifestantes que atacaram o Capitólio, pelo facto dos manifestantes serem na maioria branca.

PUBLICIDADE

A condenação pelo ataque a aquela que é considerada a casa da democracia norte-americana, o capitólio, também surgiu do mundo do desporto. Os basquetebolistas dos Boston Celtics e dos Miami Heat colocaram simbolicamente um joelho no chão, um símbolo para denunciar racismo.

"Acho que todos sabemos bem o que se está a passar no mundo, não nos podemos esconder disso, nós estamos a assistir a dois Estados Unidos e isso é triste, muito triste", considera Jimmy Butler, dos Miami Heat.

"Recordo-me o que Martin Luther King disse: existem duas Américas. Aquela se é preso por dormir no carro, vender cigarros ou brincar no quintal; e a outra América, aquela em que se pode assaltar o Capitólio e não gás lacrimogéneo, não há detenções, não há nada", sublinha Jaylen Brown, dos Boston Celtics.

O treinador dos Philadelphia 76ers, Doc Rivers, diz que o que aconteceria se "fossem negros a atacar o capitólio? Por isso, essa é uma imagem que vale mil palavras, para todos nós".

Entre os manifestantes que invadiram o capitólio, alguns empunhavam símbolos associados à confederação de estados que defenderam a escravidão dos negros, tema central da guerra civil norte-americana entre 1861 e 1865.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Democratas querem demissão de Donald Trump

Invasão do Capitólio fez quatro mortos

Os 100 dias de protesto do movimento "Black Lives Matter"