Falta oxigénio nos hospitais de Manaus

Falta de oxigénio em Manaus
Falta de oxigénio em Manaus Direitos de autor Edmar Barros/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De  Bruno Sousa
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População obrigada a comprar oxigénio para levar aos familiares internados, a Venezuela já prometeu ajuda

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O recolher obrigatório não impediu os cidadãos de Manaus de protestar ruidosamente contra governo de Jair Bolsonaro, que acusam de não fazer o suficiente para enfrentar a falta de oxigénio nos hospitais da região. Uma crise sem precedentes numa das cidades brasileiras mais atingidas pela covid-19 e que levou mesmo a população a tentar resolver o problema pelas próprias mãos, comprando botijas de oxigénio para os familiares internados.

As unidades de saúde fazem o possível, seja através da transferência dos doentes para outras cidades, seja através de ventilação manual, o que sobrecarrega ainda mais os profissionais da saúde.

A ajuda chega também dos países vizinhos, o governo venezuelano, que nem sequer é reconhecido por Jair Bolsonaro, já colocou oxigénio à disposição do estado do Amazonas.

O presidente brasileiro admite que há um problema mas rejeita qualquer culpa no cartório e assegura que o seu governo fez a sua parte.

No resto do país a situação é melhor, mas não muito. Esta sexta-feira o Brasil superou as mil mortes associadas à covid-19 pelo quarto dia consecutivo e registou perto de setenta mil novos casos da doença.

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