Reforma das universidades gera polémica na Hungria

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Direitos de autor Marton Monus/MTVA via AP
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Algumas grandes universidades passam a ser geridas por uma fundação próxima do partido de Viktor Orbán.

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Os sinos tocam na torre da velha Universidade de Szeged, uma das três universidades históricas da Hungria, fora de Budapeste, a ser alvo de uma reestruturação controversa por parte do governo de Viktor Orbán.

Mais de dez mil postos de trabalho, dezenas de milhares de estudantes e um património de cerca de 550 milhões de euros - É isso que está em jogo nestas conversações entre o governo e o senado da universidade.

O governo lançou um ultimato a estas universidades: Ou aceitam, no prazo de três semanas, a reestruturação, que as coloca sob a alçada de uma fundação próxima do partido de Orbán, tendo como contrapartida aumentos nos salários e nos fundos, ou mantém-se sob a alçada do Estado, com dificuldades no financiamento.

Um grupo de estudantes, "Veritas Virtus Libertas", tem vindo a manifestar-se contra esta reestruturação: "Na nossa opinião, a grande quantia que a União Europeia vai gastar na pesquisa pode trazer prosperidade, mas pode também ser utilizada pela fundação para chantagear a Universidade, os professores ou os estudantes", diz Bence Papp, membro deste grupo.

Esta reestruturação é semelhante à que o governo húngaro está a fazer na faculdade de teatro e cinema de Budapeste, que motivou um braço-de-ferro que ainda perdura e levou várias estrelas de renome internacional a aparecer em público em apoio da universidade.

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