Charlie Dalin: "tenho a impressão de me ter superado"

Uma dezena de velejadores já pôs o pé em terra, depois de quase três meses à volta do globo.
Se para uns, chegou a hora de fazer o balanço e voltar à realidade, outros continuam no mar e esperam concluir nos próximos dias - ou mesmo semanas, para os mais atrasados - a mítica Vendée Globe.
O francês Yannick Bestaven foi decretado vencedor, graças ao bónus de tempo atribuído por ter participado no resgate de Kevin Escoffier durante a prova.
O compatriota Charlie Dalin tinha sido o primeiro a atravessar a linha de chegada, algumas horas antes, na passada quarta-feira.
À conversa com a euronews, diz-se feliz mas confessa alguma frustração.
Uma volta ao mundo à vela em solitário, sem escalas e sem assistência marcada por peripécias e grandes dificuldades para muitos dos participantes. Dalin enfrentou uma avaria séria, na entrada no Pacífico.
Oitenta dias sozinho no mar, uma intensa experiência psicológica, que Dalin tão cedo não esquecerá.
A versão integral da entrevista (em francês)
Acabado de regressar a terra, o skipper francês está já de olhos postos na próxima edição da Vendée Globe, dentro de quatro anos.