Centenas de pessoas marcharam pela capital dinamarquesa para exigir o fim das medidas de combate à covid-19 no país.
De tochas em riste, cerca de 600 pessoas manifestaram, este sábado, pelas ruas de Copenhaga o desagrado contra as medidas de combate ao coronavírus impostas pelo governo, entre elas a criação de um passaporte digital de vacinação contra o coronavírus.
O protesto, organizado pelo grupo no Facebook chamado "Homens de Negro Dinamarca", contesta há mais de um mês o semiconfinamento no país.
Este sábado, várias centenas de pessoas reuniram-se ao início da noite antes de marcharem pela capital dinamarquesa, gritando "liberdade para a Dinamarca, já chega".
Uma manequim com a cara da primeira-ministra, Mette Frederiksen, foi queimada.
A escalada de violência da manifestação acabou por resultar em cinco detenções.
Gregos cumprem recolher obrigatório
Mais cumpridores das normas. os gregos deixaram a capital despida de gente. Sábado à noite, Atenas era um espelho do prolongado recolher obrigatório em vigor (entre as 18h00 e as 05:00, hora local) para impedir a propagação do coronavírus.
A restrição foi estendida, esta sexta-feira, à região da Ática, além de um confinamento aos fins de semana para outras duas regiões.
Áustria agrava restrições no retalho
Novas regras foram também anunciadas na Áustria, onde, a partir de segunda-feira, as lojas de retalho passam a acolher uma pessoa por cada 20 metros quadrados.
A medida afeta sobretudo o pequeno comércio, que vai poder receber apenas um cliente de cada vez. No entanto, os retalhistas dizem-se satisfeitos por voltar a poder abrir portas.
Também a partir desta semana, serviços como cabeleireiros e estabelecimentos de estética só podem ser visitados com um teste à covid negativo.
Em Viena, há cada vez mais pessoas a realizar testes rápidos. As autoridades garantem que a capacidade de testagem foi alargada, mas também as farmácias vão em breve poder fazer testes gratuitos.
Polónia reabre estâncias de esqui
Na Polónia, o governo anunciou o alívio de algumas restrições durante a pandemia. A partir de 12 de fevereiro, voltam a abrir as estâncias na neve. A decisão foi bem recebida pelos proprietários de hotéis, pistas de esqui e turistas.
Os centros comerciais e os museus tinham já reaberto no início da semana. No entanto, restaurantes e ginásios vão permanecer fechados.
França com esqui a meio gás
Em França, os elevadores do esqui vão continuar encerrados durante todo o mês de fevereiro, mesmo com as pistas abertas.
Teoricamente, as pessoas são livres de visitar estâncias e ficar em hotéis, no entanto, os elevadores estão encerrados há meses.
As restrições sanitárias impedem ainda a reabertura dos restaurantes, limitando a atividade das estâncias à prática de esqui e passeios na neve, numa altura em que as férias escolares de duas semanas já começaram em algumas partes do país.