Irlanda do Norte: Reino Unido e UE comprometidos em superar tensão

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Direitos de autor Alastair Grant/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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Crise pós-"Brexit" em Londres e Bruxelas instalou-se por causa dos controlos fronteiriços entre a República da Irlanda e a Irlanda do Norte

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"Um encontro construtivo." Foi desta forma que o vice-presidente da Comissão Europeia para as Relações Interinstitucionais definiu a reunião com o ministro de Estado britânico, esta quinta-feira, em Londres.

Sem especificar como, Maroš Šefčovič e Michael Gove reiteraram o compromisso em "não poupar esforços" para implementar as soluções negociadas em dezembro ao abrigo do Protocolo para a Irlanda do Norte, anexo ao acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

A tensão entre o Reino Unido e a UE subiu de tom, em janeiro. Bruxelas pensou invocar uma cláusula (artigo 16) do Protocolo para repor controlos fronteiriços na Irlanda por causa da escassez das vacinas contra a Covid-19, mas acabou, depois, por recuar.

Michel Barnier, que representou a UE nas negociações para o "Brexit", lembrou que estamos perante um divórcio e que como tal o processo não é fácil.

"Não estou certo de dever ser felicitado pelo acordo pós-Brexit. É verdade que cumprimos a missão (...) mas o Brexit mantém-se. (..) Foi um divórcio e é um divórcio. Penso que não devemos congratular-nos por um divórcio acontecer", sublinhou Barnier.

Para salvaguardar os acordos de paz na ilha, o acordo do "Brexit" prevê ausência de controlos fronteiriços entre a República da Irlanda e a Irlanda do Norte.

Bruxelas pensou acionar o mecanismo de suspensão. Foi uma tentativa de assegurar que a farmacêutica AstraZeneca não violava o contrato de fornecimento de vacinas contra a Covid-19, enviando-as para território britânico. Uma atitude que provocou mal-estar.

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