O vírus Ébola regressa à Guiné Conacri

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As autoridades de saúde detetaram cinco casos de infeção pelo vírus da febre hemorrágica, próximo da fronteira com a Libéria. Já morreram três pessoas

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A Guiné Conacri está de novo a braço com surtos do vírus Ébola, cinco anos após o fim de uma epidemia que matou 11.300 pessoas - quase metade dos infetados - na África Central e Ocidental.

Sakoba Keita, o chefe da agência sanitária do país revela: "Tivemos um total de 7 casos, com três mortes. Entre os sete, há quatro homens e três mulheres; três estão isolados em Conacri e dois em Nzérékoré."

As autoridades de Saúde guineenses têm estado reunidas para avaliar a situação. Sakoba Keita conta como foram detetados os primeiros casos: "Uma enfermeira adoeceu, faleceu e foi sepultada em Gouéké, no dia 1 de fevereiro. Algumas das pessoas que participaram no funeral começaram, dias mais tarde, a manifestar sintomas como diarreia, vómitos, sangramentos e febre. A confirmação das análises chegou no dia 12 de fevereiro".

A região onde surgiu este primeiro surto de febre hemorrágica situa-se próximo da fronteira com a Libéria.

A Guiné Conacri tem sido dos países africanos mais afetados pelas sucessivas epidemias da febre hemorrágica. A  Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que vai enviar rapidamente para a Guiné meios de combate ao vírus, particularmente vacinas.

O Ébola não tem ainda tratamento mas há duas vacinas em fase experimental que têm mostrado resultados promissores.

O Ébola foi detetado pela primeira vez em 1976 no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo. Desde aí provocou várias epidemias na áfrica central e ocidental, a última das quais em 2018, na República Democrática do Congo.

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