Cortes no acesso à internet em Myanmar

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Manifestantes continuam a denunciar golpe militar no país.

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Continuam os confrontos em Myanmar entre o exército e os milhares de manifestantes denunciam o golpe militar no país. O acesso à internet foi cortado pelo segundo dia consecutivo. O corte nas ligações feito durante a noite torna-se um hábito, mas os manifestantes estão determinados a passar por cima da repressão e das detenções.

"Por mais receio que tenham da repressão brutal que assistiram no passado e que os militares os possam prender a qualquer momento", o Relator Especial das Nações Unidas sobre a situação dos direitos humanos em Myanmar, Tom Andrews, diz que "o principal medo da população é voltar e viver numa ditadura militar brutal e que as pessoas não querem voltar a essa situação."

Na capital, Naipidau, os manifestantes reuniram-se em frente a uma esquadra da polícia, para assistir à libertação de um grupo de estudantes. As autoridades não poupam ninguém: líderes políticos, ativistas, médicos ou estudantes têm vindo a ser detidos desde o início dos protestos.

Os manifestantes também se reuniram aos milhares em frente às instalações da Liga Nacional para a Democracia (LND), o partido de Aung San Suu Kyi. A líder do governo de Myanmar continua em prisão domiciliária - acusada de importação ilegal de material de telecomunicações (walkie-talkies).

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