Líderes do G7 anunciam ajuda de 6 mil e 200 milhões de euros para se garantir que países desfavorecidos têm acesso a vacinas contra a Covid-19
Os líderes do G7, o grupo dos sete países mais ricos do mundo, anunciaram, esta sexta-feira, numa cimeira virtual, que vão disponibilizar mais de seis mil e 200 milhões de euros para ajudar a garantir que os países em vias de desenvolvimento possam ter acesso a vacinas contra o novo coronavírus.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, que presidiu à reunião, assegurou que o objetivo é "garantir que todos recebem as vacinas de que necessitam para que o mundo inteiro possa sair desta pandemia em conjunto. Sei que vários colegas já anunciaram esse ideal e nós, no Reino Unido, apoiamo-lo veementemente. E, claro, também queremos trabalhar em conjunto na reconstrução após a pandemia".
O anúncio ocorre depois dos países ricos terem sido criticados pela Organização Mundial de Saúde por estarem a acumular milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, em detrimento de outros Estados mais pobres. Os especialistas continuam a insistir que a pandemia só será contida quando a vacinação for uma realidade em todos os países.
Para contribuir para o cumprimento desse objetivo, a Alemanha anunciou, também, alocar mais mil e 500 milhões de euros para a luta mundial contra a doença.
No entanto, Angela Merkel, fez questão de sossegar os germânicos, garantindo que não estão a ser negligenciados.
A chanceler frisou que não se pode "simplesmente, utilizar as vacinas produzidas na Europa de uma forma diplomática e geopolítica."
Durante a cimeira, a Comissão Europeia anunciou que vai duplicar de 500 para mil milhões de euros a contribuição da União Europeia para o plano de vacinação internacional contra a Covid-19, o COVAX, destinado aos países desfavorecidos.