Repressão sangrenta de protestos no Myanmar

Polícia anti-motim em Rangum
Polícia anti-motim em Rangum Direitos de autor AP/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De  Rodrigo Barbosa com AFP / EFE
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Manifestantes denunciam uso de munições reais pelas autoridades e há registo de mortos em vários pontos do país

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Vários mortos, dezenas de feridos e centenas de detidos no dia mais sangrento no Myanmar, desde o início das manifestações pró-democracia, contra o golpe de Estado militar de 1 de fevereiro.

Com novos protestos num grande número de cidades no país, a polícia - apoiada pelo Exército - intensificou o uso da força para dispersar os manifestantes, com recurso a gás lacrimogéneo, canhões de água, balas de borracha e, segundo testemunhos, munições reais.

Um dos piores balanços chegou da cidade costeira de Dawei, onde há registo de pelo menos três mortos e duas dezenas de feridos. Mas há também relatos da morte de manifestantes noutros pontos do país, nomeadamente na maior cidade do país.

Em Rangum, participantes nos protestos acusam a polícia de "disparar" contra os manifestantes "sem qualquer aviso".

Entre os detidos e feridos nos protestos deste domingo encontram-se vários jornalistas.

O embaixador do Myanmar na ONU foi demitido pela junta militar, depois de defender publicamente o governo derrubado pelo golpe de Estado.

Outras fontes • The Irrawaddy

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