Neste segundo dia da visita papal ao Iraque, Francisco participou também numa cerimónia interconfessional.
Foi à sombra do mítico Zigurate de Ur, um monumento com seis mil anos de história, naquele que se acredita ser o local de nascimento do profeta Abraão, que o Papa Francisco. Juntamente com vários outros líderes religiosos, mandou uma mensagem de paz e união entre as várias fés.
Neste segundo dia da primeira visita de um Papa ao Iraque, Francisco participou nesta cerimónia interconfessional.
Disse: "Servimos Deus para escaparmos à escravidão do egoísmo, porque Deus incita-nos a amar. A verdadeira religiosidade significa adorar a Deus e amar o próximo".
Antes, aconteceu o encontro mais esperado desta viagem e um momento histórico nas relações entre o cristianismo e o Islão: O Papa Francisco esteve com o sheikh Ali Al-Sistani, figura cimeira do Islão xiita no país. Perto da entrada da casa do clérigo, em Najaf, foram largadas pombas para simbolizar a mensagem de paz que os dois homens quiseram transmitir.
Al-Sistani apelou à proteção dos cristãos do Iraque, uma comunidade que tem sido alvo de perseguições e cuja vida o Papa espera melhorar com esta visita.