Cinza do vulcão Etna cobre comuna de Giarre com manto negro

Cinza do vulcão Etna cobre comuna de Giarre com manto negro
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População da ilha da Sicília mantém-se em estado de alerta

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A cinza resultante das erupções do vulcão Etna cobriu a comuna de Giarre, na Sicília, de negro.

Nesta, como em outras regiões vizinhas que sofrem o impacto da pandemia, a vida da população local foi perturbada por uma nova ameaça.

"Consigo ouvir o ruído nas janelas. Inicialmente pensava que era chuva. Depois percebi que eram as cinzas do Etna com grandes grãos", explicou Salvatore Strano, residente em Giarre.

Para muitos, a limpeza das cinzas e das pedras de lava arrastadas com o vento tornou-se um ritual diário.

Cansados, alguns habitantes optaram por cobrir os carros e as entradas de casas com cartões ou tecidos para facilitar a limpeza.

"Depois de mais uma chuva de cinza e de pequenas pedras, estamos agora a limpar tudo", sublinhou Luca Santonocito, residente em Giarre.

De acordo com os geólogos que monitorizam a atividade do vulcão, no domingo uma coluna de cinza e lava atingiu os 10 mil metros de altura.

O Etna é um dos vulcões mais ativos do mundo. Cientistas do Instituto Italiano de Geofísica e Vulcanologia dizem desconhecer quanto tempo poderá durar a atividade vulcânica atual.

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