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Desobediência civil em Myanmar

Desobediência civil em Myanmar
Direitos de autor  AP/APTN
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Mortos, feridos, desaparecidos ou detidos mas a população mantém-se desafiante e durante a noite saiu às ruas da maior cidade do país, Rangum, para ajudar cerca de 200 manifestantes encurralados pelas forças da ordem, depois de um dia em que mais dois civis morreram, vítimas da repressão policial.

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Atirar para matar. As autoridades do Myanmar abateram duas pessoas na segunda-feira durante um dos protestos já habituais que se fazem sentir há um mês e uma semana. Manifestações contra o golpe militar do dia 1 de fevereiro.

Mortos, feridos, desaparecidos e detidos, mas a população mantém-se desafiante e durante a noite saiu às ruas da maior cidade do país, Rangum, para ajudar cerca de 200 manifestantes encurralados pelas forças da ordem.

A polícia usou granadas atordoantes para tentar fazer detenções mas a multidão saiu das suas casas em violação do recolher obrigatório, uma das maiores desobediências desde que o recolher foi imposto depois do golpe pós-eleitoral.

No plano político, o embaixador do Myanmar para o Reino Unido é a mais recente personalidade a quebrar fileiras e a juntar-se à causa democrática. Kyaw Zwar Minn pediu a libertação da Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, que assumia o papel de facto de primeira-ministra, e do Presidente, U Win Myint, e apelou para que seja tomado o único caminho possível, o caminho do dialogo, da diplomacia.

Mas o trilho é outro. Na semana passada mais de 50 pessoas morreram, vítimas de tiros ou espancamento por parte das forças de segurança, fazendo relembrar o punho de ferro com que a junta governou o país durante meio século.

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