OMS defende uso da vacina da AstraZeneca

Vacina da AstraZeneca
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Organização Mundial de Saúde reagiu depois de vários países europeus terem interrompido uso da vacina

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A Organização Mundial da Saúde diz que não há razão para suspender a administração da vacina da AstraZeneca. 

A OMS reagiu depois da Bulgária se ter juntado à lista de países - como a Dinamarca, a Noruega e a Islândia - que decidiram interromper o uso da vacina, como "medida de precaução", devido ao registo de "casos graves de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas".

A porta-voz da organização, Margaret Harris, frisou que a "AstraZeneca é uma excelente vacina, tal como as outras que estão a ser usadas" e sublinhou que "os dados sobre mortes foram analisados e, até ao momento, não há provas de mortes provocadas pela vacinação". Harris acrescentou que "é por isso muito importante continuar a usar a vacina da AstraZeneca."

Noutros países europeus, como a Itália, a França e a Espanha, foi tomada a decisão de interromper apenas parcialmente o uso da vacina, sendo suspensa a administração de lotes específicos por suspeita de estarem ligados a efeitos secundários mais acentuados.

A Áustria fez o mesmo, apesar do chanceler Sebastian Kurz ter manifestado publicamente o apoio à vacina em questão. 

Kurz alimentou polémica esta sexta-feira, ao sugerir que alguns países europeus assinaram "contratos secretos" com fabricantes para receber mais doses das vacinas do que teriam direito segundo as regras europeias.

Sebastian Kurz, chanceler austríaco:"As entregas não estão a ser feitas de acordo com as estatísticas de população. Também há, aparentemente, planos para tornar tudo mais severo nos próximos meses e acentuar as diferenças entre Estados-membros. Ficamos com a impressão que, por exemplo, Malta terá três vezes mais doses de vacina per capita do que a Bulgária, até ao fim de junho."

Entretanto, na Tailândia, a relutância face à vacina da AstraZeneca, que também levou à suspensão do seu uso, resultou num episódio insólito: o primeiro-ministro tailandês deveria ter recebido a primeira dose da vacina em direto na televisão, mas o evento foi cancelado à última hora, deixando os jornalistas face a uma cadeira vazia em palco.

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