Reino Unido prepara combate à insegurança das mulheres

O rapto e assassinato de uma jovem britânica, alegadamente por um polícia, quando regressava a casa sozinha durante a noite em Londres levantaram uma onda de indignação no Reino Unido e obrigaram o governo a comprometer-se com novas estratégias contra a insegurança das mulheres nas ruas.
Os protestos que se repetem todos os dias, como esta segunda-feira junto ao parlamento, deixam as forças da ordem com pouca margem de manobra, depois de terem sido acusadas de brutalidade, quando no sábado tentavam dispersar mulheres no quadro das restrições de ajuntamentos ligadas à Covid.
Mas a indignação fala mais alto e os manifestantes querem respostas. Uma manifestante diz estar a protestar pelos direitos e segurança das mulheres há muito, muito tempo. Quero que ela tenha os mesmos direitos que todos têm, sentirem-se seguros na rua e não sentir medo de caminhar num ou noutro sïtio. Não quero isso para os meus filhos ou os filhos dos outros".
O parlamento britânico trabalha numa nova lei sobre crime e o primeiro-ministro Boris Johnson presidiu a uma reunião do seu Grupo de Trabalho de Crime e Justiça para debater o tema da segurança das mulheres.