Os ativistas e apoiantes do líder da oposição a Putin deixam de estar em prisão domiciliária, mas vão continuar sujeitos a várias restrições à liberdade.
Um tribunal de Moscovo retirou, esta quarta-feira, a pena de prisão domiciliária a vários aliados de Alexei Navalny. Apoiantes do líder da oposição a Putin, como o próprio irmão, a advogada Lyubov Sobol, ou a ativista e membro do coletivo Pussy Riot, Maria Alekhina, foram libertados.
No entanto, o tribunal manteve restrições como o acesso a chamadas telefónicas e correio electrónico, o recolher obrigatório, ou o impedimento de falar sobre a investigação.
Após conhecer a decisão do alívio da pena a que estava sujeita, Lyubov Sobol afirmou que "não devemos prestar atenção a estes casos criminais forjados, em primeiro lugar. O mais importante é o que está a acontecer agora. É uma total ilegalidade o que se passa com Alexei Navalny, que foi quase morto com uma arma química. Agora tentam matá-lo lentamente e torturá-lo na prisão, negando um tratamento médico qualificado adequado".
Alexei Navalny cumpre, desde fevereiro, uma pena de dois anos e meio de prisão por ter violado os termos da liberdade condicional em que se encontrava, após ter sido condenado por desvio de fundos em 2014.