França diz que UE tem de implementar o plano de recuperação "tal como está"

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O ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, considera que a Europa já perdeu demasiado tempo e que o principal desafio da União Europeia neste momento é implementar o plano de recuperação europeu "tal como está".

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O ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, considera que a Europa já perdeu demasiado tempo e que o principal desafio da União Europeia neste momento é implementar o plano de recuperação europeu tal como está.

"Hoje, a prioridade é claramente o investimento maciço e não a consolidação das finanças públicas. Tiramos lições do passado. Voltaremos às finanças públicas sólidas assim que a crise da Covid passar", afirmou Le Maire. 

As regras da União Europeia exigem que 37% do investimento seja feito na luta contra as alterações climáticas e 20% na digitalização da economia.

"90% dos gastos do plano da Alemanha direcionam-se à ação climática e à transformação digital. Isto significa que o Governo alemão está a ir muito além das ambiciosas metas estabelecidas pela UE", vincou o ministro alemão das Finanças, Olaf Scholz. 

A Alemanha reviu em alta a previsão de crescimento económico para 2021, na expectativa de que haja um levantamento gradual das restrições pandémicas e de um aumento antecipado no consumo doméstico.

O parlamento italiano aprovou, esta terça-feira, um plano de recuperação de 222 mil milhões de euros, financiado em grande parte pelas ajudas do Fundo Europeu de Recuperação.

"40% dos fundos serão destinados ao sul do país, que representa 34% da população de Itália. Todas estas medidas fazem parte da nossa visão geral: reiniciar e depois acelerar a convergência do sul de Itália, que está paralisado há meio século", afirmou o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi. 

O plano tem seis áreas de investimento: transição ecológica, digitalização, educação, infraestruturas, inclusão e coesão social e saúde.

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