Oposição a Israel marca última sexta-feira do Ramadão

Oposição a Israel marca última sexta-feira do Ramadão
Direitos de autor Ahmad GHARABLI / AFP
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Confrontos na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém e manifestações contra Israel no mundo muçulmano marcam a última sexta-feira do Ramadão.

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Confrontos entre a polícia de choque israelita e palestinianos no complexo da mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, na sexta-feira, a última do Ramadão e o culminar de uma semana de violência na região.

Os palestinianos arremessaram pedras, garrafas e material pirotécnico contra a polícia, que por seu lado disparou balas de borracha e lançou granadas atordoamento naquele que é o terceiro local mais sagrado do Islão, também reverenciado pelos judeus como a localização de dois templos da era bíblica.

Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas, 14 palestinianos e seis polícias.

Em visita oficial a Ancara, o chefe da diplomacia da Autoridade Palestiniana, Riad Al-Maliki, apoiou os manifestantes palestinianos, ao lado do homólogo turco, Mevlut Cavusoglu, que qualificou de política de agressão, a de Israel.

Em Kirkuk, no Iraque, membros do grupo paramilitar xiita Hashed al-Shaabi realizaram uma parada nas ruas para marcar o dia Al-Quds, Jerusalém, celebrado na última sexta-feira do Ramadão.

No Iémen, pais devastado pela guerra, milhares desfilaram em Saná, capital controlado pelos rebeldes xiitas leais ao Irão, que enfrentam as tropas governamentais, lideradas pela sunita Arábia Saudita.

No Paquistão, escolas e restaurantes permanecem encerrados por causa do coronavirus, mas a ida à mesquita é sagrada, noite após noite. Apreensivas com a agressividade do virus na vizinha índia, as autoridades fecham os olhos às reuniões de caráter religioso.

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