Madrugada mortífera em Gaza

Madrugada mortífera em Gaza
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De  Ricardo Figueira
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Só o bombardeamento de uma casa fez pelo menos sete mortos, incluindo uma criança. O balanço pode vir a agravar-se.

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As bombas israelitas voltaram a cair sobre Gaza, na última noite e aumentaram o balanço mortal desta escalada de violência entre israelitas e palestinianos. Só a destruição de uma casa na parte ocidental da cidade de Gaza fez pelo menos sete mortos, um balanço que pode vir a agravar-se, naquele que é, até agora, o ataque mais mortífero por parte de Israel. Desde segunda-feira, os raides israelitas fizeram já 126 mortos, incluindo mais de 30 crianças.

A ONU apela à paz. O porta-voz Stéphane Dujarric falou em nome do secretário-geral António Guterres e apela "a que todas as partes cessem o conflito. A escalada militar tem causado sofrimento, destruição e morte de civis incluindo, tragicamente, muitas crianças".

Os ataques são uma resposta ao disparo de roquetes por parte do Hamas e outros grupos armados, a partir de Gaza, que fizeram até agora nove mortos, incluindo uma criança. Esta mais recente escalada começou com a tentativa de despejo despejo de famílias palestinianas em Jerusalém Oriental e confrontos na Esplanada das Mesquitas.

A detenção de um líder muçulmano no norte de Israel foi pretexto para novos confrontos entre judeus e palestinianos em várias zonas de Israel e dos territórios ocupados.

Jerusalém Oriental, onde tudo começou, continua a ser palco diário de violência. Em Hebron, na Cisjordânia, o funeral de um homem morto durante uma medição de forças com o exército israelita foi também o pretexto para novos confrontos e novas manifestações anti-Israel.

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