Criadora da vacina Pfizer-BioNtech quer focar-se no combate ao cancro

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Direitos de autor Matthias Schrader/Copyright 2019 The Associated Press. All rights reserved
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De  Ricardo Figueira
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Katalin Karikó, autora da patente na base da vacina mARN contra a Covid-19, falou à Euronews durante uma homenagem na cidade onde estudou.

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Katalin Karikó, vice-presidente da BioNTech e autora da patente na qual se baseia a vacina contra a Covid-19 criada em conjunto com a empresa norte-americana Pfizer, é agora cidadã honorária da cidade de Szeged, na Hungria, onde completou os estudos antes de ir viver para os Estados Unidos.

A cientista húngara, tida como um dos favoritos a um Prémio Nobel este ano, falou aos microfones da Euronews sobre os projetos atuais e futuros: "Penso que, neste momento, testar novas variantes e, se necessário, produzir uma nova vacina, é algo que os meus colegas podem fazer. Neste momento, quero concentrar-me na criação de ARN que codifica proteínas terapêuticas que podem ajudar a sarar feridas, cicatrizar ossos ou ajudar na cura de doentes de cancro", disse.

Quero concentrar-me na criação de ARN que ajude a curar pacientes de cancro.
Katalin Karikó
Cientista

Katalin Karikó vive nos Estados Unidos desde os anos 80. Recordou-nos os tempos em que estudou na Universidade de Szeged fez o doutoramento no Centro de Pesquisas Biológicas da mesma cidade: "A cadeira mais temida era a química orgânica. O nosso professor, Gábor Bernáth, ensinou-nos sobre os compostos heterocíclicos e tínhamos de memorizar vários nomes. Escolhi os mais simples, que são as poliaminas, que de heterocíclico não têm nada".

Katalin Karikó é a principal responsável pelo desenvolvimento das pesquisas sobe o ARN  mensageiro (mARN) na BioNTech, desde que se juntou à empresa alemã em 2013.

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