Líder da oposição bielorrussa apela à intervenção dos EUA e G7

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Líder da oposição bielorrussa apela à intervenção dos EUA e G7. O apelo tem lugar um dia depois da UE ter decretado sanções incluindo a proibição de entrada de voos da Bielorrússia no espaço aéreo europeu

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O presidente bielorrusso Alexander Lukashenko enfrenta pressões internacionais crescentes na sequência do desvio de um voo no domingo seguido da detenção de um jornalista dissidente que seguia a bordo.

A oposição já apelou aos Estados Unidos e G7 no sentido de lidarem com o regime deixando claro que não são apenas os bielorrussos que estão em perigo.

O apelo tem lugar depois da União Europeia ter imposto sanções contra a Bielorrússia incluindo a proibição de utilização do espaço aéreo e dos aeroportos nos 27.

A líder exilada da oposição, Sviatlana Tsikhanouskaya, condenou a detenção do jornalista Roman Protasevich num ato descrito como "terrorismo apoiado pelo estado".

"As suspensão de voos sobre a Bielorrússia não resolve o problema. O problema é o regime terrorista que manipulou as eleições no ano passado, que viola a constituição regularmente assim como a lei internacional. O regime de Lukashenko é uma ameaça à segurança regional e europeia. A única solução é realizar eleições livres e justas assim como reformas democráticas" reclamou Sviatlana Tsikhanouskaya.

A Bielorrússia defendeu as ações tomadas e o ministério dos transportes convidou representantes de organizações internacionais de aviação, e das autoridades norte-americanas e europeias, a investigarem o desvio do aparelho da Ryanair.

Em Moscovo, as autoridades russas descreveram as sanções europeias como "apressadas" e dispendiosas para qualquer companhia aérea.

O porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov insistiu que a Rússia não vê problemas nas ações da Bielorrússia recordando as autoridades bielorrussas agiram depois de terem recebido uma ameaça de bomba.

Após uma conversa telefónica, os chefes da diplomacia russa e bielorrussa acordaram na necessidade de uma investigação aprofundada e objetiva por parte de organismos competentes.

A China reagiu igualmente afirmando que até todos os factos serem conhecidos todas as partes se devem conter a fim de evitar uma escalada.

Esta terça-feira, o líder de um partido da oposição e outros seis ativistas foram condenados.

Os sete ativistas foram acusados de participação em manifestações de rua e foram julgados por um tribunal à porta fechada.

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