O pedido foi feito no senado da República Checa. Tikhanovskaia explicou que o advogado não vê o jornalista, detido após o desvio do avião da Ryanair, há 11 dias.
A líder da oposição bielorrussa Svetlana Tsikhanoskaya pediu o envio de uma missão especial para verificar o estado de saúde do jornalista e ativista Raman Pratasevich, detido após as autoridades bielorrussas terem desviado o avião da Ryanair no último mês.
O apelo foi feito no senado da Republica Checa em Praga. "O advogado de Raman Pratasevich foi impedido de o ver durante 11 dias. Estamos mais do que certos de que ele está a ser espancado e torturado, mas não há acesso a ele e não há nada que possa ser feito. É necessário exigir a criação de uma missão especial de médicos, políticos ou diplomatas para visitar os presos políticos, para ver e verificar as condições da sua detenção (de Pratasevich)", declarou Sviatlana Tsikhanouskaya.
O Comité para a Proteção dos Jornalistas também pediu esta quarta-feira mais pressão para acabar com o que diz ser a repressão do governo bielorrusso sobre os profissionais da comunicação.
Entretanto, os países ocidentais acentuam o boicote diplomático sobre Minsk depois do desvio do avião comercial europeu no dia 23 de maio e a consequente detenção do jornalista.
Depois de detido, juntamente com a namorada, Pratasevich apareceu na televisão bielorrussa a proferir o que foi visto pelo ocidente como sendo uma confissão forçada de que conspirou para instigar a insurreição popular.