O primeiro-ministro interino do Haiti declarou o "estado de sítio", horas depois do assassínio do presidente Jovenel Moïse. Claude Joseph concedeu também poderes alargados ao executivo.
O primeiro-ministro interino do Haiti declarou o "estado de sítio", horas depois do assassínio do presidente Jovenel Moïse. Claude Joseph concedeu também poderes alargados ao executivo.
O presidente do país foi assassinado quarta-feira de manhã por homens armados aparentemente estrangeiros que atacaram a sua residência.
O primeiro-ministro interino do Haiti, Claude Joseph, anunciou as decisões numa comunicação ao país: "Acabo de presidir a uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros e decidimos declarar o estado de sítio em todo o país".
As reações internacionais não se fizeram esperar. O Conselho de Segurança da ONU mostrou-se "profundamente chocado". O presidente dos Estados Unidos reagiu asssim: "Precisamos de muito mais informações, mas é muito preocupante sobre o estado do Haiti".
O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa mostrou-se chocado e considera que este crime traz um risco de instabilidade e uma espiral de violência.
Segundo vários embaixadores, haverá uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas na quinta-feira.