Moldávia entre a Rússia e a Europa

Maia Sandu, atual presidente e antiga primeira-ministra, tem liderado a aproximação a Bruxelas
Maia Sandu, atual presidente e antiga primeira-ministra, tem liderado a aproximação a Bruxelas Direitos de autor Vadim Ghirda/AP
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De  Teresa Bizarro com Agências
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Eleições legislativas que são uma escolha tanto política como geostratégica

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É mais uma eleição na Europa de leste que se divide entre pró-russos e pró-europeus. A Moldávia escolhe este domingo o novo parlamento e o novo governo

Eleições antecipadas no mais pobre país do velho continente, politicamente marcado pela instabilidade nos últimos anos. Sem acesso direto ao mar, os moldavos são altamente dependentes dos dois únicos vizinhos diretos: a Ucrânia e a Roménia.

Em 2014, Chisinau assinou um acordo com a União Europeia para fomentar sobretudo as relações comerciais. Os elevados níveis de corrupção e a ausência de reformas políticas e judiciais têm travado a relação com os 27, motivando até fortes críticas de Bruxelas.

Os analistas dizem que as eleições de domingo podem revelar-se decisivas para o futuro do país. A Moldávia conquistou a independência em 1992, mas adegradação da situação socio-económica e política levou centenas de milhares de cidadãos a sair para o estrangeiro.

Os mais de três milhões de eleitores registados vão escolher entre mais de 20 partidos, mas apenas quatro devem conseguir representação parlamentar. A principal batalha será entre o Partido da Acção e Solidariedade, da atual presidente Maia Sandu, e os partidos comunista e socialista, com ligações a Moscovo e chefiados por dois antigos chefes de Estado.

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