Já entrou em vigor a nova lei da imigração na Suécia. Um diploma que endurece as regras e acaba com o princípio da permanência ilimitada no país.
Apesar dos protestos, a nova lei de imigração entrou em vigor na Suécia. Com o novo diploma, a autorização de residência limitada torna-se a regra.
Quem quiser permanecer na Suécia tem de ter vivido no país pelo menos durante três anos e ser capaz de provar, entre outras coisas, que pode sustentar-se a si próprio.
Os familiares também terão um direito de residência limitado e deve ser previsto pela pessoa que já vive na Suécia.
A conselheiro especial da Agência Sueca para a Migração, Anna Lindblad, diz que "não se tornou mais difícil obter asilo na Suécia, porque estas regras são determinadas por leis da UE e tratados da ONU, mas as autorizações de residência estão a ficar mais curtas".
O parlamento sueco confirmou assim uma regra temporária que estava em vigor desde 2016, na sequência da crise dos refugiados de 2015.
Até então, a Suécia tinha uma política de refugiados muito liberal. A regra era a duração ilimitada da estadia.
A nova lei é uma tentativa de travar a popularidade crescente do partido anti-imigração "Democratas da Suécia" e é vista como uma vitória para os partidos populistas que têm vindo a ganhar terreno não só na Suécia como nos outros países da região.