Joe Biden anuncia fim de missão militar no Iraque para o final do ano

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Direitos de autor Susan Walsh/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Euronews
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O presidente dos EUA recebeu na Casa Branca o primeiro-ministro iraquiano e anunciou a retirada de tropas das zonas de combate iraquianas, mas a cooperação militar mantém-se

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Joe Biden revelou, esta segunda-feira, que a relação entre os Estados Unidos da América (EUA) e o Iraque vai entrar numa "nova fase". Os líderes dos dois países estiveram reunidos na Casa Branca, onde o presidente norte-americano anunciou a retirada de tropas dos EUA da zona de combate em território iraquiano, até ao final do ano.

Com a ameaça do autoproclamado Estado Islâmico (DAESH) ainda presente, a cooperação, no entanto, mantém-se. Os Estados Unidos vão continuar a treinar e a prestar consultoria ao exército iraquiano.

"Apoiamos o reforço da democracia no Iraque e estamos ansiosos por assegurar que as eleições prossigam em outubro. Estamos igualmente empenhados na nossa cooperação em matéria de segurança, na nossa luta comum contra o DAESH", afirmou Biden, em Washington, ao lado do primeiro-ministro iraquiano, Mustafa al-Kadhimi.

Atualmente o Iraque conta com a presença de cerca de 2.500 militares norte-americanos no território.

O número de efetivos que vai permanecer no país após o fim da missão não foi revelado. Mas a medida anunciada por Biden é encarada por muitos como uma ajuda dos Estados Unidos ao primeiro-ministro iraquiano.

Al-Kadhimi tem sido alvo de grande pressão interna por parte de partidos e grupos armados alinhados com o Irão, que exigem a saída dos Estados Unidos do país, sobretudo após a morte do general Soleimani, no ano passado, por um drone norte-americano.

A presença militar dos EUA no Iraque começou em 2033, sob a administração de George W. Bush, como resposta aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e à presença de armas de destruição massiva no território, que se veio a verificar nunca terem existido.

O exército norte-americano retirou-se em 2011, mas acabaria por regressar, três anos mais tarde, a pedido do governo iraquiano, para travar o avanço das forças do autoproclamado Estado Islâmico em várias zonas do Iraque.

Após a derrota militar dos terroristas no país, no final de 2017, as forças norte-americanas permaneceram para ajudar a evitar um ressurgimento do grupo.

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