União Europeia quer dialogar com os talibãs

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Diplomacia europeia reuniu de emergência para falar sobre o Afeganistão

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No final da reunião de emergência dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27, o chefe da diplomacia europeia traçou a estratégia do bloco em relação ao Afeganistão. Josep Borrell assumiu que “abrir um canal de comunicação com os talibãs é a única forma de seguir em frente”.

O alto representante da política externa da União Europeia sublinhou que a cooperação com qualquer futuro governo afegão estará sempre condicionada a uma resolução inclusiva da crise actual, e ao respeito dos direitos fundamentais de todos os afegãos, em particular das mulheres e crianças.

Segundo Josep Borrell, a conquista do Afeganistão pelos talibãs é a questão geopolítica mais importante para a Europa desde a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014. E terá grande impacto regional e internacional.

Para o chefe da diplomacia europeia, os últimos acontecimentos são mais um exemplo de como a Europa precisa de desenvolver uma autonomia estratégica para poder reagir mais rapidamente a questões que afetam diretamente o bloco.

Borrell evocou a possibilidade de enviar uma delegação para negociar com os talibãs a retirada do país de cerca de 400 colaboradores afegãos.

Quanto a saber se o movimento islamita mudou e pode ser visto como parceiro credível no futuro, Josep Borrell diz que é ainda demasiado cedo para saber. Por agora, afirmou, “parecem ser o mesmo - mas falam melhor inglês"

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