Protestos contra a vacinação na capital da Letónia

Manifestação em Riga, Letónia, contra a vacinação e uso de máscaras.
Manifestação em Riga, Letónia, contra a vacinação e uso de máscaras. Direitos de autor Dmitrijs Sujzics/F64
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Milhares de pessoas protestaram em Riga contra a vacinação, acusando o governo de tornar a vacinação obrigatória com a imposição do certificado Covid

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Milhares de pessoas manifestaram-se nas ruas de Riga, a capital da Letónia, contra a vacinação e as medidas restritivas de combate à pandemia.

Acusam o governo de "obrigar" as pessoas a vacinarem-se ao impor o certificado Covid para as atividades sociais e até para o trabalho.

Um jovem manifestante afirma: "Chegou o momento em que as pessoas já estão fartas. Sou contra a vacinação do meu filho num futuro próximo". Discordo definitivamente".

Outro acusa: "O próprio governo tinha dito que a vacinação não é obrigatória e por isso agora não estão a cumprir a sua palavra. Eu não condeno os vacinados, não condeno os não vacinados - todos têm simplesmente o direito de escolher, como o governo tinha dito".

O primeiro-ministro, Krisjanis Karins, diz que a vacinação não é obrigatória mas que, face ao aumento das infeções, é um dever.

O protesto foi organizado por Aldis Gobzems, líder do recém formado partido populista, "Lei e Ordem".

Os manifestantes violaram as medidas restritivas de aglomeração de mais de 50 pessoas e a obrigatoriedade de uso de máscara.

A polícia filmou a multidão referindo que os manifestantes serão confrontados com as suas responsabilidades face à lei. Foram identificadas diversas infrações como: incumprimento das medidas de segurança epidemiológicas, estar sob a influência do álcool num local público, atos de hooliganismo, danos intencionais a bens, bem como um ataque a um agente da polícia, para o qual foi iniciado um processo criminal.

A revolta foi alimentada pela proposta do governo de permitir aos empregadores despedir empregados que não apresentam um certificado Covid-19. O primeiro-ministro realça o dever em certas profissões, afirmando que "todos temos o direito de não adoecer ao receber um serviço".

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