A guerra mais longa na história dos Estados Unidos

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De  Bruno Sousa
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Conflito no Afeganistão teve origem no ataque às Torres Gémeas e custou a vida a mais de 200 mil pessoas

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O ataque às torres gémeas, a 11 de setembro de 2001, foi o ponto de partida para aquela que foi a guerra mais longa na história dos Estados Unidos. A presença norte-americana no Afeganistão começou com uma perseguição sem tréguas ao homem por trás do atentado, Osama bin Laden.

O homem responsável por quase três mil mortes em Nova Iorque procurou refúgio nas montanhas afegãs mas não conseguiu escapar à vingança prometida por George W. Bush. A 7 de outubro de 2001, o Presidente norte-americano anunciava:

"Seguindo as minhas ordens, o exército dos Estados Unidos começou uma ofensiva contra campos de treino dos terroristas da Al-Qaeda e instalações militares dos Talibãs no Afeganistão."
George W. Bush
7 de outubro de 2001

Nasceu assim a guerra que custou a vida a mais de 200 mil pessoas ao longo de duas décadas. O conflito arrastou-se no tempo, e no espaço, alastrando ao vizinho Paquistão. Foi aí que o líder da Al-Qaeda conheceu o seu fim, dez anos depois do início do conflito.

O poder na Casa Branca estava então nas mãos de Barack Obama. A 1 de maio de 2011 foi a vez do democrata se dirigir à população:

"Informo o povo norte-americano e o mundo que os Estados Unidos conduziram uma operação que matou Osama Bin Laden, o líder da Al-Qaeda."
Barack Obama
1 de maio de 2011

A morte de bin Laden não colocou um ponto final na presença norte-americana no Afeganistão e foi preciso esperar mais dez anos para que isso viesse a acontecer.

Na origem da retirada, um acordo assinado com os talibãs durante a presidência de Donald Trump, no qual os Estados Unidos se comprometiam a retirar as tropas do país se terminassem os ataques contra norte-americanos.

A saída definitiva aconteceu finalmente a 30 de agosto, Chris Donahue foi o último soldado norte-americano a deixar o território afegão.

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