Presidente dos EUA descreve o processo de evacuação de "sucesso extraordinário" apesar do caos no aeroporto de Cabul e de terem ficado milhares de pessoas para trás
A presença de soldados norte-americanos nas ruas do Afeganistão pertence ao passado, mas a luta dos Estados Unidos contra o terrorismo irá continuar. A garantia foi dada por Joe Biden, que admitiu ter dado luz verde à retirada das tropas por não querer "prolongar esta guerra eternamente".
O presidente norte-americano explicou que tinha pouca margem de manobra e apontou o dedo a Donald Trump:
"O meu antecessor, o antigo Presidente, assinou um acordo com os Talibãs para retirar as tropas norte-americanas até 1 de maio, meses depois de eu ter assumido o cargo. Não implicava nenhuma cooperação dos talibãs para encontrar uma solução governativa com o executivo afegão. Permitiu, no entanto, a libertação de cinco mil prisioneiros no ano passado, incluindo alguns comandantes de guerra talibãs, que lideram agora o Afeganistão."
Biden sublinhou que o mundo mudou e que precisava de defender o país das ameaças de 2021, e não das de 2001. Apesar do caos no aeroporto desde a chegada dos Talibãs ao poder e de terem ficado milhares de pessoas para trás, o líder norte-americano descreveu o processo de evacuação como um "sucesso extraordinário".