Eleições gerais em Marrocos

Os marroquinos vão esta quarta-feira às urnas para escolher um novo parlamento e novos líderes locais. Os candidatos prometem criar empregos e impulsionar a economia, a educação e os cuidados de saúde do país.
O reino foi duramente atingido pela pandemia, mas tem a maior taxa de vacinação do continente africano.
Os eleitores escolhem candidatos de 31 partidos políticos e coligações que competem pelos 395 lugares da câmara baixa do parlamento. Também escolhem os representantes para 678 lugares nos conselhos regionais.
Apesar de uma queda de popularidade, o Partido Justiça e Desenvolvimento (PJD), um partido islâmico moderado, acredita no terceiro mandato. Mas uma recente reforma eleitoral poderá limitar os seus poderes, e o papel dos legisladores é limitado pelos poderes do Rei Mohamed VI, que supervisiona a tomada de decisões estratégicas.
O resultado da votação é difícil de prever, uma vez que as sondagens de opinião sobre as eleições são proibidas. Tudo indica que a corrida será renhida e que o partido que ganhar mais assentos, provavelmente precisará de juntar uma coligação para formar o governo.
Embora Marrocos tenha uma das economias mais fortes da região e um próspero distrito empresarial em Casablanca, a pobreza e o desemprego estão generalizados, especialmente nas regiões rurais.