EUA admitem erro de ataque por 'drone'

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Os militares norte-americanos admitiram terem errado ao lançarem um ataque por 'drone' durante a retirada de Cabul no mês passado

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Os Estados Unidos admiitiram terem errado ao lançarem um ataque por 'drone' contra extremistas islâmicos em Cabul e que resultou na morte de dez civis durante os últimos dias da retirada norte-americana da capital afegã no mês passado.

O ataque teria tido como objetivo destruir um potencial atentado de extremistas do grupo Estado Islâmico.

"O secretário da defesa foi informado às 8 horas da manhã pelo general McKenzie sobre os resultados desta investigação. Em nome dos homens e mulheres do Departamento de Defesa, ele oferece sinceras condolências aos familiares sobreviventes das vítimas incluindo o Sr. Ahmadi e os funcionários da Nutrição e Educação Internacional, o emptegador do sr Ahmadi", disse o porta-voz do Departamento da Defesa, John Kirby.

O responsável pelo Comando Central dos EUA afirmou que se trata de uma situação excecional.

"Estamos a considerar excecionalmente oferecer uma indemnização. Trata-se de uma questão política e como tal estamnos em consulta com o gabinete do Secretário de defesa para determinar os próximos passos. Como podem entender, é muito difícil comunicar com o Afeganistão, falar com as pessoas. Mas estamos muito interessados em fazer isso", acrescentou o General Kenneth McKenzie.

O ataque remoto conduzido através de um 'drone' matou 10 pessoas incluindo crianças, segundo o General McKenzie, nenhum dos quais teria ligações com o grupo Estado islâmico.

Entre as vítimas contou-se um afegão, Ezmarai Ahmadi, que trabalhava para uma agência norte-americana de auxílio alimentar.

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