Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Meninas afegãs excluídas do ensino secundário

Meninas afegãs excluídas do ensino secundário
Direitos de autor  AP Photo/Bernat Armangue
Direitos de autor AP Photo/Bernat Armangue
De euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Rapazes afegãos voltam à escola. Talibãs mantêm raparigas fora do ensino secundário

PUBLICIDADE

As raparigas foram excluídas do ensino secundário no Afeganistão.

As aulas recomeçaram no país este sábado, o início da semana afegã, mas apenas para os rapazes. O novo Ministério da Educação do Afeganistão decidiu que o ensino do sexto ao 12° ano apenas pode ser frequentado pelos rapazes.

As raparigas podem frequentar as escolas, exclusivamente femininas, mas até ao quinto ano. A partir daí, devem ficar em casa.

Outro sinal de que os talibãs estão a restringir os direitos das mulheres no país foi a criação de um ministério para "a propagação da virtude e a prevenção do vício" no edifício que outrora albergou o Ministério dos Assuntos das Mulheres, escoltando os funcionários do Banco Mundial, no sábado, como parte da mudança forçada. Este é o último sinal preocupante de que os Talibãs estão a restringir os direitos das mulheres ao estabelecerem-se no Governo, apenas um mês depois de terem tomado a capital, Cabul. No primeiro período de Governo, nos anos 90 do século XX, os Talibãs negaram às mulheres o direito à educação e impediram-nas de participar na vida pública.

A antiga conselheira do Ministério Afegão dos Assuntos das Mulheres Sara Seerat, lamenta que não se continue com o Ministério dos Assuntos das Mulheres e que não haja presença de mulheres no Executivo do Emirado Islâmico.

As mulheres mantêm o direito de estudar nas universidades, mas terão de usar a abaya e o hijab e, sempre que possível, as aulas não serão mistas.

As novas medidas que restringem o direito das mulheres, no país, mereceram já o repúdio de ativistas e organizações internacionais.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Maioria das jovens afegãs acolhidas em Portugal não são jogadoras de futebol

Agências de ajuda humanitária pedem mais fundos para o Afeganistão após terramoto

Refugiado na Grécia ensina programação a mulheres do Afeganistão