Líder do partido liberal alemão quer evitar erros do passado

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Após as eleições de 2017, Lindner abandonou as negociações para a formação de uma coligação com a CDU/CSU e os Verdes.

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É a terceira vez que Christian Lindner faz campanha para as eleições legislativas. 

O chefe do partido liberal assumiu a presidência do partido em 2013 depois de o FDP não ter consigo chegar ao parlamento alemão. O consultor de 42 anos ambiciona agora tornar-se ministro das finanças. Os liberais democratas querem, acima de tudo, evitar os erros do passado.

Após as eleições de 2017, Lindner abandonou as negociações para a formação de uma coligação com a CDU/CSU e os Verdes, a chamada coligação Jamaica. Na altura pronunciou uma frase que ficou na memória dos alemães: "é melhor não governar do que governar erradamente".

A propósito da gestão da pandemia, um político do partido liberal escreveu um livro intitulado: "A liberdade esmagada". Durante a campanha, Lindner frisou que o partido não tem uma postura negacionista em relação ao novo coronavírus, considera apenas que a quarentena é um "método da Idade Média".

O FDP que se afirma como um "baluarte contra a esquerda", nem sempre se demarca claramente dos nacionalistas de direita da AfD. Em relação à luta contra as mudanças climáticas, Lindner afirma confiar na engenharia alemã e critica os jovens que participam nas manifestações. Por outro lado descarta aumentos de impostos para os mais ricos.

"As pessoas com rendimentos elevados também pagam mais impostos. Essas pessoas muitas vezes não ganham esse dinheiro para si próprias, trata-se do rendimento dos seus negócios empresariais, que formam a economia e a prosperidade de um país", afirmou Christian Lindner.

liberais são vistos como "o partido dos condutores de Porsches" e como uma formação pouco recetiva para as mulheres. Como o FDP pode vir a ser necessário para formar uma coligação governamental, já há quem apelide Christian Lindner de "biscoito da sorte".

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