Defesa de Puigdemont "corre atrás" da imunidade parlamentar

Defesa de Puigdemont "corre atrás" da imunidade parlamentar
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Eurodeputado detido na quinta-feira pela polícia italiana na Sardenha está em liberdade, mas impedido de abandonar a ilha

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A defesa de Carles Puigdemont quer recuperar a imunidade parlamentar do eurodeputado, que foi detido na ilha italiana da Sardenha.

Os advogados do ex-presidente do governo regional da Catalunha reforçaram as diligências junto da justiça europeia, no Luxemburgo. Invocam um mandato de captura europeu que era suposto estar suspenso.

"Pedimos ao tribunal que ordene à justiça italiana a libertação de Carles Puigdemont porque em julho o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) proferiu um acórdão que estabelece que Espanha é obrigada a aguardar até que haja uma decisão final no Luxemburgo, nos próximos meses, sobre a imunidade", sublinhou, em entrevista à Euronews, Paul Bekart, advogado de Puigdemont.

Em março, o Parlamento Europeu levantou a imunidade parlamentar de Puigdemont, de Toni Comin e Clara Ponsati, dois eurodeputados acusados pela justiça espanhola de envolvimento no processo independentista catalão.

Seguiu-se um recurso junto do Tribunal de Justiça da União Europeia, que suspendeu temporariamente, em junho, a decisão do Parlamento Europeu.

Mais tarde, o TJUE revogaria a decisão provisória, considerando que não existia risco de detenção, até porque o mandato de captura europeu tinha sido suspenso por Espanha.

A defesa de Puigdemont fala em sucessivos mal-entendidos.

"O que tem acontecido é uma espécie de engano em relação ao Tribunal Geral, fazendo-os entender coisas que não são verdade", referiu Gonzalo Boye, advogado de defesa de Puigdemont.

De acordo com fontes do Supremo Tribunal espanhol consultadas pela agência EFE, além da ordem de captura europeia, havia também um mandato internacional ativo de busca e apreensão contra o ex-presidente do governo regional da Catalunha.

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