Terceira sentença de prisão perpétua para Carlos, "o Chacal"

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A justiça francesa confirmou uma terceira sentença de prisão perpétua para o terrorista dos anos 70 e 80, conhecido como Carlos, "o Chacal".

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Foi o último julgamento de Carlos, "o Chacal" pela justiça francesa. O tribunal especial que devia pronunciar-se sobre a duração da sentença, confirmou-lhe mais uma prisão perpétua, a terceira, em França.

Ilich Ramirez Sanchez, venezuelano, de 71 anos, disse apenas "Obrigado" ao coletivo de juízes.

A sentença era do caso do ataque à Drugstore Publicis, em Paris, em 1974, no qual morreram duas pessoa e 34 ficaram feridas. Um crime que Carlos sempre negou.

Carlos tinha sido condenado por este crime em março de 2017. No recurso, o tribunal de segunda instância, embora mantendo o veredicto de culpa, ordenou um terceiro julgamento, apenas sobre a duração da sentença.

A advogada de defesa, Isabelle Coutant Peyre, denunciou o absurdo deste julgamento que considera falso e aconselhou-o a não recorrer, considerando que "cabe à Venezuela fazer um pedido ao Estado francês para a sua transferência".

Carlos já tinha sido condenado mais duas vezes a prisão perpétua, em França, por um triplo assassinato em 1975 e por quatro atentados à bomba entre 1982 e 83, que mataram 11 pessoas e deixaram 191 feridas.

Terrorista dos anos 70 e 80, com uma forte capacidade de se mover na clandestinidade, Carlos, "o Chacal" está atrás das grades há 27 anos, desde que foi detido no Sudão, em 1994.

No banco dos réus, disse estar "orgulhoso da sua viagem revolucionária" gabando-se, "de ter matado, pelo menos, 83 pessoas".

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