Relatório produzido por uma comissão independente denunciou a ocorrência de pelo menos 80 casos, incluindo nove de violência sexual
A Organização Mundial de Saúde pediu desculpa pelos abusos cometidos na República Democrática do Congo.
Um relatório produzido por uma comissão independente de investigação denunciou mais de 80 casos implicando trabalhadores da OMS durante a missão para conter um surto de ébola naquele país.
Os casos, incluindo nove denúncias de violação sexual, terão ocorrido entre 2018 e 2020.
Os abusos terão sido cometidos por funcionários locais e internacionais contratados pela OMS. As mulheres atacadas eram congolesas, terão sido embriagadas, "emboscadas" em hospitais e forçadas a atos sexuais.
A OMS anunciou o despedimento de pelo menos quatro funcionários e prometeu outras medidas.