Estudar o clima extremo sem sair à rua

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De  Bruno Sousa
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Laboratório italiano permite recriar as condições mais hostis do planeta e estudar os seus efeitos no Homem e na Natureza

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O trabalho em condições extremas é complicado não só pelo ambiente envolvente, mas também pela dificuldade em preparar adequadamente quem enfrenta a natureza hostil. Se até agora era preciso colocar pessoas em perigo para o fazer, em Itália o problema foi resolvido através de uma câmara capaz de simular as condições mais agrestes do planeta.

O TerraXcube permite também estudar os efeitos que provocam no corpo humano e na própria natureza. Christian Steurer, diretor do projeto, explica que "nestas salas podemos acelerar o tempo ou expor organismos biológicos, que podem ser plantas ou outros pequenos organismos, a condições meteorológicas extremas, em termos de temperatura, altitude ou humidade. Assim podemos perceber o seu comportamento perante alterações climáticas."

As câmaras climáticas replicam temperaturas entre os -40ºC e os 60ºC, assim como altitudes até aos 9000 metros. Além de todos os benefícios para a comunidade científica, e para o planeta, o projeto é também uma mais-valia óbvia para os alpinistas prepararem as suas expedições.

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