Caminho para a paz na Líbia passou por Paris

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De  Bruno Sousa
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Emmanuel Macron elogiou retirada de mercenários estrangeiros e convidou Turquia e Rússia a fazerem o mesmo

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O caminho rumo à paz na Líbia passou por Paris esta sexta-feira, onde os principais atores no palco diplomático se juntaram para discutir o futuro do país africano. À falta de uma solução mágica para acabar com dez anos de caos, existe a esperança que as eleições do próximo mês representem um passo decisivo.

Mohamed Al-Menfi, Presidente do Conselho Presidencial da Líbia, sublinha que "esta conferência foi ao encontro da vontade do povo líbio de realizar, de forma simultânea, eleições parlamentares e presidenciais no dia 24 de dezembro, de permitir a participação de todos os partidos e de aceitar sem reservas o resultado das eleições."

Apesar da boa vontade, a falta de acordo entre as diferentes fações coloca em causa o processo eleitoral.

Emmanuel Macron considera que a retirada dos 300 mercenários estrangeiros ao serviço de Khalifa Haftar representou um passo no bom sentido mas acrescenta que é preciso ir mais longe, convidando Turquia e Rússia a retirarem também os mercenários que se encontram no terreno e que ameaçam a estabilidade na região.

Desde que Muammar Kadhafi foi deposto, em 2011, que a Líbia se encontra mergulhada numa luta sem tréguas pelo poder. Os mesmos líderes que sublinham a importância de reduzir a dependência do petróleo não olham a meios para lhe deitar as mãos.

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