Ecossistema marinho sob pressão no sul de Moçambique

Pescadores em Inhambane, Moçambique
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Chibuene acolhe entre esta quinta e sexta-feira conferência internacional dedicada à preservação dos recursos marinhos

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Dependente do turismo e da pesca, Chibuene, na costa sul de Moçambique, foi o local escolhido para a segunda Conferência Internacional "Crescendo Azul", com o lema "Investir na saúde do oceano é investir no futuro do planeta".

Uma escolha simbólica, num local onde a atividade turística foi parada pela pandemia e os pescadores se queixam da escassez, devida nomeadamente a técnicas nocivas, como as "redes de arrasto".

Patrício Manuel, pescador:"A nossa região já não tem peixe, as nossas redes já não pescam nada. Não tem peixe, já acabou o peixe.[...] Não temos nada para comer."

Daniel Chapo, governador da província de Inhambane:"A questão do ecossistema, mudanças climáticas e outras questões - sobretudo o ecossistema marinho - não é só um desafio da província de Inhambane. É um desafio global."

As autoridades avançaram com uma moratória de três a cinco meses para tentar evitar a extinção de algumas espécies de peixe, mas a decisão não resolve o problema de uma população mais dependente do que nunca da pesca para sobreviver.

A questão será certamente abordada na Conferência Internacional, dirigida pelo presidente moçambicano e que conta com a presença do Ministro do Mar de Portugal.

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