Governo da Eslováquia anuncia confinamento nacional de duas semanas

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Direitos de autor Robert Michael/(c) dpa-Zentralbild
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De  Patricia Tavares
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Medidas mais drásticas na Europa com aumento de casos de Covid-19.

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A Eslováquia enfrenta um novo bloqueio. O governo do país aprovou um confinamento nacional, de duas semanas, devido ao surto de Covid-19. O país assistiu a um número recorde de infeções. As medidas entram em vigor nesta sexta-feira e afetam tanto vacinados como não vacinados.

Durante o confinamento, as pessoas só poderão sair de casa por razões por razões específicas: como para irem trabalhar, à escola, ao supermercado ou para serem vacinadas. Os não vacinados terão de se submeter a um teste para poderem ir trabalhar, a não ser que tenham recuperado da doença.

Se um confinamento tão duro não for eficaz, então este será um fenómeno em todo o mundo.
Eduard Heger
Primeiro-ministro Eslováquia

As medidas da Eslováquia alinham-se com os alertas das autoridades de saúde europeias que apelam à intervenção urgente dos estados membros, para evitar uma sobrelotação dos hospitais nos meses de dezembro e janeiro.

Países Baixos

Os Países Baixos seguem as mesmas recomendações e vão anunciar novas medidas restritivas nesta sexta-feira. O país regista o número mais elevado de novos casos desde o início da pandemia (23.700).

Itália

Itália reforça a campanha de vacinação e aperta o cerco às pessoas que recusam a vacina, restringindo drasticamente o acesso a uma série de serviços e tornando a vacina obrigatória para um grupo mais vasto de trabalhadores do setor público. O Primeiro Ministro, Mario Draghi, justifica as medidas do governo italiano:

Estamos a assistir a uma situação muito grave fora de Itália - nos nossos países vizinhos - também estamos a ver que a nossa situação em Itália está a piorar lenta mas constantemente.
Mario Draghi
Primeiro - Ministro Itália

Portugal

Com, aproximadamente, 87% da população já vacinada, Portugal quer acelerar campanha de reforço da vacina. Para controlar o aumento de casos de covid-19 o governo português aposta numa terceira dose, a ser aplicada a um quarto da população, até ao final de janeiro.

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