G7 avisa Rússia que invasão da Ucrânia terá "um grave custo"

Chegaram unidos, este sábado, e unidos permaneceram, domingo. "União" foi a palavra de ordem na reunião do G7, a decorrer, este fim de semana, na cidade de Liverpool, em Inglaterra, onde os chefes da diplomacia das sete nações mais industrializadas do mundose mostraram particularmente preocupados com a ameaça de uma invasão russa da Ucrânia.
Já esta manhã, o G7 quis, a uma só voz, deixar uma mensagem a Moscovo.
Numa declaração à imprensa a ministra britânica dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Liz Truss, disse que "as maiores economias do mundo estão unidas" e que "um poderoso sinal" foi enviado a "adversários e aliados".
Truss disse ainda ter ficado "claro que qualquer incursão da Rússia na Ucrânia teria consequências massivas e um grave custo" por defenderem a liberdade, a democracia e o direito das pessoas em todo o lado a viverem livres da repressão".
Além das movimentações de tropas russas junto à fronteira ucraniana, outros assuntos, como as ambições militares e económicas da China, o armamento nuclear do Irão, ou a crise em Myanmar, estão à mesa do G7, o último sob presidência britânica antes de a liderança ser entregue à Alemanha, em janeiro.