Boris Johnson e Olaf Scholz centraram-se no combate à pandemia. Já Xi Jinping preferiu falar da "reunificação nacional" e dos Jogos Olímpicos de Inverno.
Com o ano de 2021, tal como o anterior, marcado pela pandemia, embora as vacinas tenham travado a progressão, os líderes mundiais desejam que 2022 seja um ano decisivo para voltar à vida de antes. A Covid dominou as mensagens de ano novo dos líderes políticos mundiais:
Reino Unido
"2022 está a chegar e sejam quais forem os desafios que se nos apresentam e independentemente das ansiedades que podemos vir a ter ao longo das próximas semanas e meses, em particular no que diz respeito à variante Ómicron e aos números crescentes nos hospitais, temos certeza de uma coisa: Neste dia 31 de dezembro, estamos numa posição muito melhor do que estávamos há um ano", disse o primeiro-ministro Boris Johnson.
Alemanha
2021 foi o ano em que Angela Merkel passou o testemunho, ao fim de 16 anos na chefia do governo. O novochanceler, Olaf Scholz, insistiu na necessidade da dose de reforço da vacina:
"Queremos mais 30 milhões de doses administradas até ao fim de janeiro, para que possamos estar prontos para a Ómicron. Temos de estar juntos para podermos derrotar o coronavírus neste ano que agora chega", disse.
China
Já o presidente chinês Xi Jinping realçou a prosperidade e estabilidade nos territórios de Hong Kong e Macau. Falou ainda de uma reunificação completa, num desafio às autoridades de Taiwan, e dos Jogos Olímpicos de Inverno, que serão boicotados por várias potências ocidentais.
"Em pouco mais de um mês, começam os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno em Pequim. Um dos objetivos deste evento é fazer com que mais pessoas participem nos desportos de inverno e é de coração cheio que levamos estes jogos a todo o mundo", disse o chefe de Estado da China.